O dia em que ele pegou o avião para longe de mim

Mal conseguimos dormir, Todos estavam apreensivos com tudo que tava acontecendo, eu acordei era umas 5h da manhã me arrumei e fui para a casa dele umas 6h, vim o caminho todo respirando fundo, predendo o choro e lembrando que eu não podia chorar na frente dele para não deixa-lo triste. entrei em sua casa e ele ainda estava dormindo, e sua mãe pedio para mim acorda-lo, pois já tinha chamado ele e ele não acordou, entrei no quarto respirei duas vezes e sentei ao lado dele na cama, dei uns beijinhos em seu rosto dizendo assim " -Acorda preguiçoso já é 6:10 ta na hora de levantar" ele não queria levantar disse que queria ficar só mais um pouquinho na cama, abracei ele botei o rosto caladinho no dele e disse que o Amava, e ele sorriu.
Cada momento perto dele era único para mim, afinal eu não saberia que dia eu iria ve-lo novamente, conseguir levanta-lo na cama, e ele foi tomar banho, quando ele saio do banho a casa já tava começando a encher, e eu fiquei agoniada pois achava que aquele tanto de gente iria fazer mal a ele, eu estava enganada, ele nem ligou e falava com todo mundo normalmente. Quando ele saio do banho entrou no quarto vestiu a parte de baixo da roupa e me chamau, ele pedio para me fechar a porta, não sei que milagre conseguimos ficar sozinhos, ter um momento nosso, pois toda hora uma pessoa queria ve-lo. Eu peguei o creme para pele ressecada e passei em todo o seu corpo, nas pernas, na barriga, nos braços, nas costa e em seu pé, enquanto eu passava nós conversamos e eu tava morrendo de vontade de chorar, eu sentir Nando meio tenso e para descontrair eu falava coisas do tipo, amor vai ser bom pois tu vai conhecer São Paulo, vai poder andar de metrô ir ao shopping, e ele dava risada naquele momento eu me declarei para ele, disse que iria espera-lo o tempo que fosse preciso, e que naõ era para ele se preocupar com isso, e ele retribuiu dizendo que eu era a melhor namorada do mundo. Eu ficava tão feliz quando ele dizia isso, pois a única maneira que eu tinha te ajuda-lo era dando todo meu amor para ele. Então eu ajudei ele a vestir a sua roupa saímos do quarto e eles sentou no sofá, ta uma agonia a casa dele, tanta gente falando ao mesmo tempo, dando opinião afe aquilo me deixou muito agoniada, então puxei ele para o quarto da mãe e ali ele deitou. O povo entrava no quarto e ficava olhando para ele sem saber o que falar, e quanto menos esperava ele quebrava o silêncio e dizia oi, como tá? e pessoa respondia bem , e ele dizia assim, eu vou voltar curado, o tratamento de São Paulo é outro logo logo eu tô de volta, ele falou isso uma vez, duas vezes três vezes, e eu fiquei besta, Nando deu dez a zero no povo, e eu que pensei que ele ia ficar triste quando visse tanta gente na casa dele. A forma com que ele falava era tão tocante, sabe o gieto que ele pronunciava "VOU VOLTAR CURADO" mexeu em mim e me fez brotar uma esperança maior ainda, chegou a hora de ir para o aeroporto, e quando Nando se levantou para passar pela sala teve que falar com umas 50 pessoas, para se despedir, todos chorando, e como ele não é de ferro, chorou também, foi uma cena triste, e enquanto ele abraçava o povo, ele dizia "vou voltar curado" .
Quando ele entrou no carro, deu um xau para todos e soltou um beijo. Eu fui no mesmo carro que ele e a mãe, ele foi no banco da frente e eu a mãe e o avô no banco de trás, no outro carro foi, o pai o irmão e a avó dele. o caminho todo foi um silêncio só, a voz dele nem ouvia direito, eu fui o caminho todo alisando o seu "cabelo" e eu percebir que ele ta um pouco agoniado, quando descemos do carro já no aeroporto de Salvador segurei a mão dele e encostamos em uma parede, tomei um susto quando ví sua boca cheia de saliva perguntei se ele estava com cede ele disse que não limpando a boca, entramos e ele disse que queria sentar pois estava sentindo suas pernas um pouco fracas, o rapaz do aeroporto conseguio uma cadeira de rodas para ele e ele sentou, chega brincou comigo reclamando que a cadeira de rodas tava em péssimo estado, e que duvidava que em São Paulo fosse assim. ficamos aí por um tempo esperando a confirmação da passagem pois o voô era 10:40 e ainda era 9h.
Eu fiquei apreensiva sem saber o que fazer ou o que dizer para ele, eu me lembro bem que teve uma hora que eles iram entrar para esperar o voô na sala de embarque, e eu dentro de mim falei," -Já? Ho meu Deus foi tão rápido", aí eu me ajoelhei perto da cadeira de rodas e olhei para ele disse : " Eu te amo muito bê" dei um selinho nele beijei sua mão, aí ele disse para a mãe, eu tô com fome, isso que ele disse salvou o meu dia, pois a mãe dele disse assim pra mim: -"gaby vai com ele comprar alguma coisa na lanchonet!", eu dei Graças a Deus pois era mais tempo que iamos ficar juntos, primeiro eu e ele fomos passear ver as lojas e se tinha algo de bom para ele comer, como ele estava na cadeira de rodas eu empurrei ele o tempo todo, e ele brincava comigo:, ta indo rápido demais amor, estamos em uma pista de formula 1 é, e depois falava:, agora ta devagar demais amor mais rápido, ele brincou o tempo todo comigo, voltamos e pegamos o dinheiro na mão da mãe dele e dessa vez fomos eu ele o pai e o irmão dele, paramos em uma lanchonet, e comemos ele chega falou que comida em aeroporto é cara, um copinho de suco 3 reais, e disse, imagine no aeroporto de São Paulo, deve ser um absurdo. Tava quase na hora dele embarcar, e então voltamos, com o coração na mão, mais infelismente ele tinha que entrar naquele avião.
Como o caso dele ir a São Paulo era a doença, ele teve tratamento especial, um rapaz do voô veio busca-lo para leva-lo ao avião antes que os passageiros entrassem, quando o rapaz disse, assim -"Fernando Macedo, por favor e acompanhem vou leva los até o avião." sabe Naquela ora meu chão desabou, não só o meu o de todos que estavam ali, quando eu vi a família se despedindo dele, parecia que estavam botando um ponto final na história, eu tava sem voz, para falar qualquer coisa para ele, me abaixei deu um abraço nele bem forte e disse bem fraco, eu te amo, pois se eu falasse mais alguma coisa eu choraria, e ele falou pra mim, Desculpa por tudo! dei um beijo e o rapaz o levou, quando nós vimos ele passando pela porta de embarque, eu me questionei: Quando irei ve-lo de novo? e chorei discretamente. Fomos para onde vê os avião decolando, e chegamos a tempo de ver ele passando pelo tunel que leva ao avião, eu precisei ver para acreditar que ele estava indo.
No próximo capitulo vocês veram como foi para a família dele e para mim voltar para casa sem Dona Juci. Dona Juju, e principalmente sem Nando, e como foi a chegada dele em São Paulo.
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